Jovens nunca se afaste da Justiça, fé, amor e paz. Emmanuel
Liberdade, Igualdade e Amor. Jesus.
Opiniões
convencionais
convencionais
A multidão respondeu: - Tens demônio; quem procura matar-te? João, (7:20)
Emmanuel
Não te prendas exessivamente aos juízos da multidão. O convencionalismo e o hábito possuem sobre ela forças vigorosas.
Se toleras ofensas com amor, chama-te covarde.
Se perdoas com desinteresse, considera-te tolo.
Se sofre com paciência, nega-te valor.
Se espalha o bem com abnegação, acusa-te de louco.
Se adquires característicos do amor sublime e santificante, julga-te doente.
Se desestimas os gozos vulgares, classifica-te de anormal.
Se te mostras piedoso, assevera que te envelheceste e cansaste antes do tempo.
Se adotas a simplicidade por norma, ironiza-te às ocultas
Se respeitas a ordem e a hierarquia, qualifica-te de bajulador.
Se reverencias a Lei, aponte-te como medroso.
Se és prudente e digno, chama-te fanático e perturbado.
No entanto, essa mesma multidão, pela voz dos seus maiorais, ensina o amor aos semelhantes, o culto da legalidade e a religião do dever. Em seus círculos, porém, o excesso de palavras não permite, por enquanto, o reinado da compreensão.
É indispensável suportar-lhe a inconsciência para atendermos com proveito às nossas obrigações perante Deus.
Não te irrites, nem desanimes.
O próprio Jesus foi alvo, sem razão de ser, dos sarcasmos da opinião pública.
Trabalho
E Jesus lhes respondeu: - Meu Pai obra até agora, e Eu trabalho também. (João, 5:17)
Em
todos os recantos, observamos criaturas queixosas e insatisfeitas.
Quase
todas pedem socorro. Raras amam o esforço que lhes foi conferido. A
maioria revolta-se contra o gênero
de
seu trabalho.
Os
que varrem as ruas querem ser comerciantes; os trabalhadores do campo
prefeririam a existência na cidade.
O
problema, contudo, não é de gênero de tarefa, mas o de compreensão
da oportunidade recebida.
De
modo geral, as queixas, nesse sentido, são filhas da preguiça
inconsciente. É o desejo ingênito de conservar o
que
é inútil e ruinoso, das quedas no pretérito obscuro.
Mas
Jesus veio arrancar-nos da "morte no erro". Trouxe-nos a
benção do trabalho, que é o movimento incessante
da
vida.
Para
que saibamos honrar nosso esforço, referiu-se ao Pai que não cessa
de servir em sua obra eterna de amor e sabedoria e à sua
tarefa própria, cheia de imprerecível dedicaçãoà humanidade.
Quando
te sentires cansado, lembra-te de que Jesus está trabalhando.
Começamos ontem nosso humilde labor e o Mestre se esforça por nós,
desde quando?
Examina-te
Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade - Paulo (FILIPENSES, 2:3)
Emmanuel
O serviço de Jesus é infinito. Na sua órbita, há lugar para todas as criaturas e para as ideias sadias em sua expressão substancial.
Se, na ordem divina, cada árvore produz segundo sua espécie, no trabalho Cristão, cada discípulo contribuirá conforme sua posição evolutiva.
A experiência humana não é uma estação de prazer. O homem permanece em função de aprendizado e, nessa tarefa, é razoável que saiba valorizar a oportunidade de aprender, facilitando o mesmo ensejo aos semelhantes.
O apóstolo Paulo compreendeu essa verdade, afirmando que nada deveremos fazer por Espírito de contendas e vanglória, mas sim por ato de humildade.
Quando praticares alguma ação que ultrapasse o quadro das obrigações diárias, examina os móveis que a determinaram. Se resultou do desejo injusto de supremacia, se obedeceu somente à disputa desnecessária, cuida de teu coração para que o caminho te seja menos ingrato.
Mas se atendeste ao dever, ainda que hajas sido interpretado como rigorista e exigente, incompreensivo e infiel, recebe as observações indébitas e passa adianta.
Continua trabalhando em teu ministério, recordando que, por servir aos outros, com humildade, sem contendas e vanglórias, Jesus foi tido por imprudente e rebelde, traidor da lei e inimigo do povo, recebendo com a cruz a coroa gloriosa.
O TEMPO
Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. - Paulo. (Romanos, 14:6)
Intrepetação de Emmanuel
A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular "matar o tempo" reflete a inconsciência vulgar. nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que "o tempo é dinheiro", para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos od setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o Apóstulo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.